terça-feira, 14 de abril de 2015

Por teu colo

poema

Sob os auspícios da verve
Imerso nos domínios do onírico
Eu adentro a ordem dos lepdópteros
Assumo tal natureza
Ruflando desbaratinado
Pelas quedas d’água
Num vale que me pertence
Por la eu voo a tua espera
Rodopio de alegria ao te ver
Miro os teus cabelos longos
E me aproximo do teu sorriso aberto
Flerto com teus adornos rústicos
Admirando teu estilo despojado
Pouso sobre tuas coxas brancas
E nelas sacio meus desejos
De proximidade e intimidade
É bem verdade que na tua presença
   [ eu posso observar feitos mágicos
Tais como libélulas assentadas e ordenadas
                                                     [ sobre um zíper
Ou copulando trepadas sobre a cabeça
                                              [de um duende
Mas o que me regozija o espírito
É a possibilidade de teu colo
Todos os pretextos do mundo por teu colo


 

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