soneto
O falso pudor de uma jovem
Que na sombra adere a orgia
Regala em seu seio a desordem
E passa incólume ao dia
A tez alva que então
reverbera
A pureza por todos sentida
Não revela o que já fizera
Na alcova em seus anos de
vida
Com destreza entregando-se ao
vício
Esta heróica e velada bacante
Preferira o prazer ao
suplício
E estando da morte distante
Não restava-lhe outro indício
De forma alguma gozara o
bastante
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