Tudo há de ser mais simples e eficaz
Se você fizer com calma
Tudo pode ser mais fácil, aliás
Se você fizer com alma
Nada deve ser pior do que julgar
Mais sábio mesmo é se enternecer
Às vezes fica bem apenas se calar
Melhor do que alguém se aborrecer
Toda a dor que você na traz no peito
Pode ser um carnaval perfeito
Tudo o que você amar de jeito
Vai te parecer menos suspeito
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
À espera da alvorada vermelha
Ergamos, orgulhosos, nossas cabeças
Os dias são duros
Mas não mais do que nossos punhos cerrados
A luta é nossa irmã camarada!
E se flertam conosco as noites insones,
Em desvarios rebeldes
Hão de nos levar adiante.
Até que triunfantes romperemos a alvorada vermelha
Porque ansiosos aguardamos sua chegada.
Os dias são duros
Mas não mais do que nossos punhos cerrados
A luta é nossa irmã camarada!
E se flertam conosco as noites insones,
Em desvarios rebeldes
Hão de nos levar adiante.
Até que triunfantes romperemos a alvorada vermelha
Porque ansiosos aguardamos sua chegada.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015
A anunciada ruína petista / Lições a tirar
por Mário Medina
Rui Falcão, presidente nacional do PT, já lavou as mãos e
disse que não deverá se solidarizar com Delcídio, que não foi pego por questão
que envolvesse o partido. Agora é mais capaz que o senador sofra sanções e que
seja inclusive expulso da sigla.
Como de costume, o monopólio da imprensa burguesa se regalou
da desgraça petista e explorou o tema o quanto pode ao longo do dia. A direção
do PT, a exemplo do que vem fazendo nos últimos tempos, se esforçou por se
descolar de seu filiado corrupto e o entregou às garras da justiça burguesa,
como se a prisão do companheiro não tivesse nada a ver com a perseguição da
policia federal ao ex-presidente Lula, o verdadeiro alvo da direita, a figura a
ser manchada até a próxima eleição presidencial.
Frente aos fracassos históricos do PT, lamentamos que tal
partido, antes uma grande esperança da esquerda e das massas, tenha se
convertido em apenas mais um elemento do jogo político burguês. Frente aos
acintes golpistas da direita que não aceitou o PT por sua origem e base social,
nos insurgimos. Somos contra qualquer processo de impeachment dessa direita
tucana que não soube perder a eleição nas urnas, e estamos dispostos a formar
frente única com os governistas nesse sentido, deixando bem claro que não temos
qualquer acordo programático com o deformado PT, mas defendendo o país dos
retrocessos que seriam advindos de um impeachment que não se justifica.
A bola da vez na Lava Jato
Os telejornais noticiaram o dia inteiro: Pela primeira vez
na historia do país um senador da republica é preso em pleno exercício do mandato.
A bola da vez na operação Lava Jato é o petista Delcídio do Amaral, senador
pelo estado do Mato Grosso do Sul e líder do governo na casa.
E a situação do petista é delicada. Escutas da Polícia
Federal atestam que o sujeito se movimentava no sentido de obstruir as
investigações, além de articular uma possível fuga de seu comparsa Nestor
Cerveró, sujeito ao qual também subornava com o objetivo de não ter seu nome
citado em uma possível delação premiada.

Porque é esse o plano da oposição golpista caso não logre
êxito em efetivar o impeachment de Dilma. E todas as forcas da reação burguesa
operam nesse sentido, desde as seletivas operações da arqui-reacionária Policia
Federal, passando pelo mecanismo de alienação das massas promovido pela
imprensa capitalista, sobretudo Globo e Veja, finalizando com a cumplicidade do
judiciário em queimar figuras oriundas do governo, tendência que deverá
aumentar a medida que o desgaste desse ultimo persiste, inclusive com as
escutas revelando que o senador Delcídio afirmava ter trânsito entre ministros
do STF.
Destaque curioso teve a fala da ministra Carmen Lucia, ao
ler seu voto na última sessão, quando a mesma, em tom de lamúria e certo
deboche, fez menção ao slogan da campanha lulista em 2002, aquele que dizia:
``A esperança venceu o medo``. Detalhe sutil, que passa despercebido aos mais
distraídos, sua fala revela a imparcialidade tucana predominante naquele
ambiente.
A ruína petista
O PT vai ruindo aos poucos. Muitos já abandonaram o barco,
revelando vícios eleitoreiros ao optar por legendas burguesas e de oposição. Os
que permanecem vão caindo um a um, sem moral alguma, sem defesa. Impressionante
ver como a executiva do PT mobiliza o partido para defender o ajuste fiscal de
Dilma / Levi, articula um acordão mais do que indecente com o líder dos
picaretas, Eduardo Cunha, e se desmancha diante das ofensivas golpistas da
direita.
Fez bem a esquerda do partido em romper e se filiar ao Psol.
Verdade que demoraram pra largar o osso, mas como diz o ditado popular, antes
tarde do que nunca.
A população trabalhadora e as forcas da esquerda devem
garantir os avanços conquistados, ao mesmo passo que devem introduzir novas
conquistas, tudo forjado nas lutas sociais, nas ruas, sem falsas esperanças
nesse regime burguês falido, mas apostando no poder popular, na revolução e no
socialismo. Verdade que isso às vezes parece distante demais, que nos soa como
utopia, como sonho irrealizável, mas é um processo, e a velocidade de sua
realização depende de nosso empenho também.
Superar a experiência do PT e se armar contra as aventuras
golpistas da direita é apenas o começo. É a tarefa do momento.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Maracutaias brasilienses... o que temos com isso?
análise política
E deve verdade. Não duvido. Todas as maracutaias que vem sendo consumadas por lá convencem de que esses politiqueiros são capazes de qualquer coisa para salvarem a própria pele. Notem a reforma ministerial de Dilma, que entregou a pasta da saúde ao PMDB, e ofereceu a de Ciência e Tecnologia a um pau mandado de Cunha, tudo para tentar dissuadir os peemdebistas de incorrerem com o impeachment.
Verdade seja dita, o golpe já foi dado, e a vítima é o povo brasileiro, que, em meio a uma severa crise econômica, é obrigado a ver seus direitos se esvaindo por meio de um governo recentemente eleito, governo esse que jurou de pé junto estar ao seu lado.
Mas para Dilma e o PT é mais importante permanecer na presidência do que estar ao lado dos anseios populares. Lula se gabou ontem das pedaladas fiscais de Dilma terem servido para financiar os programas sociais; mas o que ele não diz é que isso só foi feito por ocasião do ano eleitoral, para que Dilma fosse reconduzida à presidência.
De todo o resto Lula faz tábula rasa. E quando a coisa fica muito preta pro seu lado ele tira o corpo e critica, como se não tivesse nada com isso.
Agora todo mundo pia manso: PT, Lula, Dilma. E nesse embalo o governo eleito vai abrindo espaço para os picaretas do PMDB mandarem no país a seu bel prazer.
E o PMDB é aquela coisa, fisiologismo em forma de partido. Tudo pelo poder, tudo pela grana, tudo pelos ministérios, tudo pelos cargos comissionados, tudo pelos financiamentos e hobbys com empreiteiras.
A gente pensa que é a Dilma que manda no Brasil mas quem manda é a alta burguesia que financia o PMDB. São os banqueiros que deram milhões para que Cunha fosse eleito com mais de 200 mil votos no Rio; são os empreiteiros, são os latifundiários, agro-exportadores que matam índios e pobres no interior do país; os industriais que recebem dinheiro do BNDES e que demitem sem dó nem piedade ao anúncio de recessão e queda em seus lucros.
E com o Brasil destinando metade de seu orçamento pro arrolamento da dívida, temos que ver na tv os economistas pau mandados da Globo dizerem que as farras fiscais da Dilma é que quebram o país, afirmando que o ajuste fiscal é necessário.
E segue a cantilena: corrupção, lobbys, acordos espúrios, desemprego galopante, inflação nas alturas, etc, etc.
O que fazer diante da barbárie dos dias atuais, deitar na cama e chorar em lugar que é quente? A classe trabalhadora não tem tempo pra isso. O sujeito que madruga pra trabalhar e que passa o dia inteiro se esfolando pra colocar comida na mesa da família não tem culpa. Legítima a revolta de um cara desse ao ver a Dilma pedindo paciência na tv, ou ao ver que Cunha continua presidente da câmara mesmo depois de mentir na CPI, mesmo após ter suas contas na Suíça descobertas.
Aumenta a gasolina, aumenta o pãozinho, aumenta a cara de pau dos políticos. Só não aumentam os salários. Não aumenta a qualidade de vida. É aluguel pra pagar, conta da luz com ''reajuste'' de 40%, etc, etc
Assim fica muito difícil!!!
domingo, 4 de outubro de 2015
Navalha na carne
crítica teatral
A mais recente montagem da obra prima de Plínio Marcos pelo Grupo Oficina traz excelente acréscimo de câmera e vídeo, com um telão ao fundo que surpreenderá o espectador. Sylvia Prado, que interpreta a prostituta Neusa Sueli, é ótima atriz e dá conta do papel com virtuosismo.

O mesmo não pode ser dito do ator e diretor Marcelo Drummond, responsável por encarnar a personagem Vado.
Drummond parecia bem à vontade no palco.
Não há dúvida de que estar seguro de si em cena é pressuposto para todo bom trabalho no teatro. Mas só isso não é suficiente. Drummond tem voz ruim e mal postada, é dono de uma dicção sofrível e não convence no papel do cafetão.
Para os que já viram a performance de Jece Valadão na primeira versão para o cinema, Drummond passa longe do que se espera de um ator no papel.
A terceira personagem também deixa a desejar, não por deficiência técnica do ator, mas pelo enfoque distorcido da montagem, que opta por apresentar uma versão caricata do homossexual Veludo.
A tendência à comicidade põe a perder muito do drama psicológico da obra, conhecida por seu caráter de alta densidade e tensão.
Talvez o riso viesse ao espectador numa montagem tradicional da peça, mas viria num contexto de extrapolação da crueldade interior, numa espécie de humor negro subjetivo. De fato há quem ria do infortúnio alheio, ou, há quem veja graça na desgraça alheia, numa espécie de riso de ato falho.
Não é o que acontece nesta montagem do Oficina, que lança mão de artifícios de comicidade para atenuar o clima pesado do enlace, pasteurizando, por assim dizer, a ácida linguagem de Plínio Marcos.
E o grupo faz isso de forma rasteira, bem ao molde das montagens comerciais e popularescas, jogando para a plateia. Aliás, os únicos momentos em que há quebra da quarta parede (interação com o público) são com o intuito de provocar o riso, como numa comédia de stand up ou algo do gênero.
E outra, está faltando nudez, hein! Plínio Marcos tem que ter nudez! Mostrem menos os egos e mais os bagos!
A mais recente montagem da obra prima de Plínio Marcos pelo Grupo Oficina traz excelente acréscimo de câmera e vídeo, com um telão ao fundo que surpreenderá o espectador. Sylvia Prado, que interpreta a prostituta Neusa Sueli, é ótima atriz e dá conta do papel com virtuosismo.

O mesmo não pode ser dito do ator e diretor Marcelo Drummond, responsável por encarnar a personagem Vado.
Drummond parecia bem à vontade no palco.
Não há dúvida de que estar seguro de si em cena é pressuposto para todo bom trabalho no teatro. Mas só isso não é suficiente. Drummond tem voz ruim e mal postada, é dono de uma dicção sofrível e não convence no papel do cafetão.
Para os que já viram a performance de Jece Valadão na primeira versão para o cinema, Drummond passa longe do que se espera de um ator no papel.
A terceira personagem também deixa a desejar, não por deficiência técnica do ator, mas pelo enfoque distorcido da montagem, que opta por apresentar uma versão caricata do homossexual Veludo.
A tendência à comicidade põe a perder muito do drama psicológico da obra, conhecida por seu caráter de alta densidade e tensão.
Talvez o riso viesse ao espectador numa montagem tradicional da peça, mas viria num contexto de extrapolação da crueldade interior, numa espécie de humor negro subjetivo. De fato há quem ria do infortúnio alheio, ou, há quem veja graça na desgraça alheia, numa espécie de riso de ato falho.

E o grupo faz isso de forma rasteira, bem ao molde das montagens comerciais e popularescas, jogando para a plateia. Aliás, os únicos momentos em que há quebra da quarta parede (interação com o público) são com o intuito de provocar o riso, como numa comédia de stand up ou algo do gênero.
E outra, está faltando nudez, hein! Plínio Marcos tem que ter nudez! Mostrem menos os egos e mais os bagos!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O rosto da opressão sexista
Por esses dias ouvi uma história assustadora e que merece
nota. Aconteceu com uma família conhecida e me assustou pela barbárie e ignorância.
Um rapazinho de vinte e poucos anos foi visitar o irmão e
sua família em Campinas, interior de São Paulo. Passando lá uns dias, decidiu
sair com uma turma da sua idade, e com essa turma tomou conhecimento de um
falatório. Sua sobrinha, uma das filhas do irmão visitado, estava sendo mal
falada pela turma dos rapazes que o acompanhavam. Conversa de rapazes é aquela
coisa:
- Vocês não vão acreditar... Eu comi fulana.
-Pô, sério?
-E beltrana?
-Ah, a beltrana foi eu que comi, diz um outro.
E aparece um terceiro:
-Opa... Eu também comi essa aí.
-Pera aí, eu também.
E disseram pro forasteiro:
-Olha, essa aí dá pra todo mundo. Come ela também, bicho!
-Opa, de quem se trata?
-A beltrana, filha do sicrano de tal.
-Mas pera aí, o sicrano de tal é meu irmão. Vocês tão
falando da minha sobrinha.
Os garotos ficam em silencio, perplexos, embaraçados. Um
deles toma coragem e se retrata:
-Desculpa aí, irmão, sem maldade. A gente não sabia.
O rapaz volta pra casa do irmão e decide dar um toque pro mano,
pra ele defender a menina do falatório da molecada. Mas o pai da menina pega
ela de pau, se tranca com a coitada no banheiro e corta seu cabelo careca. Se o
tio, depois de muito esforço, não arrombasse a porta, o pai teria matado a
menina de tanto bater. A menina tinha 14 anos e tava dando pra meio mundo, e o
pai tomou essa atitude drástica diante da vergonha e indignação que teve por
ter uma filha adolescente de vida sexual precoce e de tanta má fama na cidade.
A vó paterna da
menina fica sabendo do acontecido e não se conforma com a atitude do filho em
relação à neta. Dá a maior dura no cara e diz que não quer ver a neta sendo
tratada dessa maneira. Depois de criar os filhos e se ver à volta com os netos,
cheia de experiência e ciente das coisas que dão ou não certo na criação de uma
criança, a vó chama a menina pra uma conversa.
-Minha filha, você é muito nova pra transar. Isso faz mal
pra saúde. Depois de velha você vai ficar com cara de mulher dadeira. Mulher
que começa a dar cedo fica com uma cara estranha, de quem deu pra todo mundo.
Diante dessa historia eu fiquei atônito e pensativo. Em
pleno século 21, depois de tanta história, é duro ver que as coisas não
mudaram tanto assim, que de fato não evoluímos. Se fosse o filho do cara, que
com 14 anos tivesse traçando todas as menininhas, será que o cara ia lhe raspar a cabeça careca e lhe dar uma surra? Era capaz de fazer uma festa pro menino, de
levar ele no puteiro,ou de comprar camisinhas e falar:
-Vai lá, filhão, manda vara na mulherada.
E a vó, por mais cheia de boa vontade que tenha agido, na
sua simplicidade de pensar que o sexo altera alguma coisa na feição da mulher
já madura, o que diria ela pro neto, se dissesse alguma coisa? No máximo ia
falar pro garoto não sair fazendo filho, pra se proteger de doença venérea e
tal.
Conclusão da história: a menina não deve dar, porque é mulher. Se fosse homem podia comer, e à vontade, tomando alguns cuidados, é claro. Mas é mulher, e se der cedo vai ser reprimida como se tivesse cometido
um crime de graves conseqüências. Eu não quero dizer que acho que os
adolescentes devem ter a vida sexual precoce defendida ou resguardada; esse não
e o ponto do texto, mas quero apontar para os enormes contrastes
comportamentais no trato dos pais e responsáveis com meninos e meninas. O
látego do machismo e do falso moralismo continua maltratando as mulheres, e desde
muito novas, submetendo-as ao castigo e ao constrangimento, sejam físicos ou
morais. O que será da futura vida sexual dessa menina? Quais as implicações
psicológicas de tamanha violência e opressão?
Fica a dica para uma reflexão...
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Papa Francisco é comunista, revela infiltrado no Vaticano
Publicamos abaixo texto enviado a nossa redação por
jornalista brasileiro que nao se identifica. Nao nos responsabilizamos pelas
afirmações do colaborador
Eu estava no refeitório, sentado, era hora do almoço. Aliás,
o arroz integral do refeitório deles é muito saboroso, bem cozidinho, sabe?
Nem parece comida integral.
O papa desce para as refeições todos os dias. Almoço e
jantar. Parece até uma forma de se precaver de tentativas de envenenamento. Ele
desce para o refeitório e come da mesma comida servida aos funcionários. E
sempre se senta em um lugar diferente.
Eu estava ali por ocasião de uma matéria sobre freiras que
engravidam e abandonam o celibato. Mas isso ainda não é matéria de publicação.
Estou para soltá-la em breve.
Me passei por religioso e fui almoçar no refeitório. Sabe
como é, sempre é bom economizar um vale refeição ou coisa do tipo.
Ah, sim, como dizia, o Papa adentrou o recinto em companhia
de um assessor. Estava com sua veste habitual, muito cordial com todos. Se
sentou na mesma mesa que eu estava. Eu tremia, nem acreditava. Um rapaz me
apresentou como padre brasileiro e ele se ofereceu para se sentar ao meu lado.
-
- _ Quiem és mejor, Maradona o Pelé?
- - O Pele é um tremendo reacionário, sua
santidade. Prefiro o Maradona, que tem uma tatuagem do Che Guevara e é amigo
pessoal do Fidel.
- Yo también, hijo, pero nadie nos escucha.
Nem acreditei. Olhei para ele com surpresa. Principiamos a
conversar animadamente. Ele afirmou estar a par do avanço conservador no
Brasil. Disse que na Argentina há um uma movimentação muito parecida. Asseverou
não morrer de amores pela presidenta Cristina mas se disse solidário com os peronistas
Foi uma conversa incrível. Na hora de ir embora ele disse
que me mandaria uma caixa de alfajores portenhos. Com camada dupla de recheio,
assegurou. Esfregou a mão na barriga, deu uma piscadinha e sorriu faceiro.
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