poema
Sob os auspícios da verve
Imerso nos domínios do
onírico
Eu adentro a ordem dos
lepdópteros
Assumo tal natureza
Ruflando desbaratinado
Pelas quedas d’água
Num vale que me pertence
Por la eu voo a tua espera
Rodopio de alegria ao te ver
Miro os teus cabelos longos
E me aproximo do teu sorriso
aberto
Flerto com teus adornos
rústicos
Admirando teu estilo
despojado
Pouso sobre tuas coxas
brancas
E nelas sacio meus desejos
De proximidade e intimidade
É bem verdade que na tua
presença
[ eu posso observar feitos mágicos
Tais como libélulas
assentadas e ordenadas
[ sobre um zíper
Ou copulando trepadas sobre a
cabeça
[de um duende
Mas o que me regozija o
espírito
É a possibilidade de teu colo
Todos os pretextos do mundo
por teu colo
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